quinta-feira, 21 de abril de 2011

GENEROSIDADE

Olá, ontem estava eu no trânsito, como sempre muito congestionado, seguindo para o meu trabalho, quando fui surpreendida por uma história contada por uma locutora de uma rádio que eu ouvia, a história me comoveu de tal forma, aliás me fez refletir sobre a vida, e as oportunidades de aprendizados que ela (a vida) nos fornece,  que senti a necessidade de compartilhar esta história fantástica com vocês.
Leiam, eu tenho certeza que esta história vai tocar seu coração, ela é real e dispensa os meus comentários no final.



UMA HISTÓRIA DE PLÁCIDO DOMINGO QUE QUIÇÁ POUCOS CONHECEM

    Refere-se a dois dos três tenores — Luciano Pavarotti, Plácido Domingo e José Carreras — que emocionaram o mundo cantando juntos.
Mesmo aqueles que nunca visitaram Espanha, conhecem a rivalidade existente entre catalães e madrilenhos, já que os catalães lutam por sua autonomia numa Espanha dominada por Madri.
    Pois bem, Plácido Domingo é madrilenho e José Carreras é catalão e, por questões políticas, 1984, Carreras e Domingo se inimistaram. Sempre muito solicitados em todas as partes do mundo, ambos faziam constar em seus contratos que só se apresentariam em determinado espetáculo se o adversário não fosse convidado.
    Em 1987, apareceu para Carreras um inimigo muito mais implacável que seu rival Plácido Domingo, o surpreendeu um diagnóstico terrível: leucemia!
    Sua luta contra o câncer foi muito sofrida, se submeteu a vários tratamentos além do auto-transplante da medula óssea e uma troca de sangue que o obrigava a viajar uma vez por mês aos Estados Unidos.
    Nestas condições não podia trabalhar e apesar de ser dono de uma razoável fortuna, os altos custos das viagens e o tratamento debilitaram suas finanças.
    Quando não teve mais condições financeiras, tomou conhecimento da existência de uma fundação em Madri, cuja finalidade única era apoiar o tratamento de leucêmicos. Graças ao apoio da Fundação “Hermosa”, Carreras venceu a doença e voltou a cantar, recebeu novamente os altos cachês que merecia e tratou de se associar à fundação.
    Ao ler os estatutos da entidade, descobriu que o fundador, maior colaborador e presidente da associação era Plácido Domingo.
    Soube, então, que este criou a entidade, em princípio, para atendê-lo e que se manteve no anonimato para que não se sentisse humilhado por aceitar auxílio do seu “inimigo”.
    O mais comovedor foi o encontro dos dois... Surpreendendo Plácido em uma de suas apresentações em Madri, Carreras interrompeu o evento e humildemente, ajoelhando-se aos seus pés, lhe pediu desculpas e lhe agradeceu publicamente.
    Plácido o ajudou a levantar-se e com um forte abraço selaram o início de uma grande amizade.
    Numa entrevista a Plácido Domingo, a jornalista lhe perguntava porque tinha criado a Fundação “Hermosa” num momento em que, ademais de beneficiar um inimigo, tinha ajudado o único artista que poderia fazer-lhe concorrência. Sua resposta foi curta e definitiva:
    — Porque não se pode perder uma voz como esta...
Especial/La Revista
Edición 990, 10/Octubre/2008
Tirado e traduzido de
http://www.larevista.com.mx/index.php?id_nota=5141
Beijos e exercitem o poder do sorriso, faz um bem enorme a pele, aos músculos da face, a mente e ao coração!!!
Carla Matos

Um comentário:

  1. Carlinha,fazer o bem é tão fácil e prazeroso! Não entendo como muitas vezes a mesquinhez e a maldade imperam. Parabéns por divulgar esses exemplos! Temos que fortalecer sempre as correntes positivas que se apresentam!!

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