terça-feira, 26 de abril de 2011

Evitando as VARIZES! algumas dicas...

          As Varizes são veias dilatadas, alongadas e tortuosas. Além de serem prejudiciais à estética, as varizes podem causar dor, cansaço e sensação de peso nas pernas. As varizes aparecem mais comumente nas pernas, porém podem ocorrer em outras partes do corpo. Hoje vamos a algumas dicas para evitar varizes, vale pena ler até o fim.
  1. uma dieta equilibrada e exercícios físicos para manter o seu peso. A obesidade causa peso nas pernas e sobrecarrega. E os exercícios ajudam a fortalecer os músculos, auxiliando na circulação venosa.
  2. Faça massagens nas pernas diariamente. Aproveite para massagear após o banho, na hora em que estiver passando o hidratante. Faça massagens “puxando” os cremes no sentido do tornozelo para o joelho.
  3. Cuide para não ficar muito tempo na mesma posição. Se você trabalha sentada ou fica muito tempo em pé, faça alongamentos a cada duas horas.
  4. Evite ao máximo o uso de saltos. Eles causam má circulação sangüínea e contribuem no inchaço das pernas.
  5. Lembre-se que pílulas anticoncepcionais causam varizes e varicoses. Procure um médico e informe-se.
  6. Cuide com o excesso de pesos na musculação, pois eles podem dilatar os vasos.
  7. Evite calor excessivo como saunas, bronzeamento artificial ou banhos muito quentes.
  8. A noite eleve as pernas para promover o desinchaço e melhor circulação.

Bom, quem não quer ter pernas bonitas e saudáveis!!!?!!!!


Bjs e sorria sempre!!!


quinta-feira, 21 de abril de 2011

GENEROSIDADE

Olá, ontem estava eu no trânsito, como sempre muito congestionado, seguindo para o meu trabalho, quando fui surpreendida por uma história contada por uma locutora de uma rádio que eu ouvia, a história me comoveu de tal forma, aliás me fez refletir sobre a vida, e as oportunidades de aprendizados que ela (a vida) nos fornece,  que senti a necessidade de compartilhar esta história fantástica com vocês.
Leiam, eu tenho certeza que esta história vai tocar seu coração, ela é real e dispensa os meus comentários no final.



UMA HISTÓRIA DE PLÁCIDO DOMINGO QUE QUIÇÁ POUCOS CONHECEM

    Refere-se a dois dos três tenores — Luciano Pavarotti, Plácido Domingo e José Carreras — que emocionaram o mundo cantando juntos.
Mesmo aqueles que nunca visitaram Espanha, conhecem a rivalidade existente entre catalães e madrilenhos, já que os catalães lutam por sua autonomia numa Espanha dominada por Madri.
    Pois bem, Plácido Domingo é madrilenho e José Carreras é catalão e, por questões políticas, 1984, Carreras e Domingo se inimistaram. Sempre muito solicitados em todas as partes do mundo, ambos faziam constar em seus contratos que só se apresentariam em determinado espetáculo se o adversário não fosse convidado.
    Em 1987, apareceu para Carreras um inimigo muito mais implacável que seu rival Plácido Domingo, o surpreendeu um diagnóstico terrível: leucemia!
    Sua luta contra o câncer foi muito sofrida, se submeteu a vários tratamentos além do auto-transplante da medula óssea e uma troca de sangue que o obrigava a viajar uma vez por mês aos Estados Unidos.
    Nestas condições não podia trabalhar e apesar de ser dono de uma razoável fortuna, os altos custos das viagens e o tratamento debilitaram suas finanças.
    Quando não teve mais condições financeiras, tomou conhecimento da existência de uma fundação em Madri, cuja finalidade única era apoiar o tratamento de leucêmicos. Graças ao apoio da Fundação “Hermosa”, Carreras venceu a doença e voltou a cantar, recebeu novamente os altos cachês que merecia e tratou de se associar à fundação.
    Ao ler os estatutos da entidade, descobriu que o fundador, maior colaborador e presidente da associação era Plácido Domingo.
    Soube, então, que este criou a entidade, em princípio, para atendê-lo e que se manteve no anonimato para que não se sentisse humilhado por aceitar auxílio do seu “inimigo”.
    O mais comovedor foi o encontro dos dois... Surpreendendo Plácido em uma de suas apresentações em Madri, Carreras interrompeu o evento e humildemente, ajoelhando-se aos seus pés, lhe pediu desculpas e lhe agradeceu publicamente.
    Plácido o ajudou a levantar-se e com um forte abraço selaram o início de uma grande amizade.
    Numa entrevista a Plácido Domingo, a jornalista lhe perguntava porque tinha criado a Fundação “Hermosa” num momento em que, ademais de beneficiar um inimigo, tinha ajudado o único artista que poderia fazer-lhe concorrência. Sua resposta foi curta e definitiva:
    — Porque não se pode perder uma voz como esta...
Especial/La Revista
Edición 990, 10/Octubre/2008
Tirado e traduzido de
http://www.larevista.com.mx/index.php?id_nota=5141
Beijos e exercitem o poder do sorriso, faz um bem enorme a pele, aos músculos da face, a mente e ao coração!!!
Carla Matos

terça-feira, 12 de abril de 2011

Trabalho e Estresse




Talvez o ambiente do trabalho tenha se modificado e acompanhado o avanço das tecnologias com mais velocidade do que a capacidade de adaptação dos trabalhadores. Os profissionais vivem hoje sob contínua tensão, não só no ambiente de trabalho, como também na vida em geral.

Há, portanto, uma ampla área da vida moderna onde se misturam os estressores do trabalho e da vida cotidiana. A pessoa, além das habituais responsabilidades ocupacionais, além da alta competitividade exigida pelas empresas, além das necessidades de aprendizado constante, tem que lidar com os estressores normais da vida em sociedade, tais como a segurança social, a manutenção da família, as exigências culturais, etc. É bem possível que todos esses novos desafios supere os limites adaptativos levando ao estresse.

O tipo de desgaste à que as pessoas estão submetidas permanentemente nos ambientes e as relações com o trabalho são fatores determinantes de doenças. Os agentes estressores psicossociais são tão potentes quanto os microorganismos e a insalubridade no desencadeamento de doenças. Tanto o operário, como o executivo, podem apresentar alterações diante dos agentes estressores psicossociais.

O desgaste emocional a que pessoas são submetidas nas relações com o trabalho é fator muito significativos na determinação de transtornos relacionados ao estresse, como é o caso das depressões, ansiedade patológica, pânico, fobias, doenças psicossomáticas, etc. Em suma, a pessoa com esse tipo de estresse ocupacional não responde à demanda do trabalho e geralmente se encontra irritável e deprimida.

Um dos agravantes do Estresse no Trabalho é a limitação que a sociedade submete as pessoas quanto às manifestações de suas angústias, frustrações e emoções. Por causa das normas e regras sociais as pessoas acabam ficando prisioneiras do politicamente correto, obrigadas a aparentar um comportamento emocional ou motor incongruente com seus reais sentimentos de agressão ou medo.

No ambiente de trabalho os estímulos estressores são muitos. Podemos experimentar ansiedade significativa (reação de alarme) diante de desentendimentos com colegas, diante da sobrecarga e da corrida contra o tempo, diante da insatisfação salarial e, dependendo da pessoa, até com o tocar do telefone. A desorganização no ambiente ocupacional põe em risco a ordem e a capacidade de rendimento do trabalhador. Geralmente as condições pioram quando não há clareza nas regras, normas e nas tarefas que deve desempenhar cada um dos trabalhadores, assim como os ambientes insalubres, a falta de ferramentas adequadas.


Fatores intrapsíquicos (interiores) relacionados ao serviço também contribuem para a pessoa manter-se estressada, como é o caso da sensação de insegurança no emprego, sensação de insuficiência profissional, pressão para comprovação de eficiência ou, até mesmo, a impressão continuada de estar cometendo erros profissionais. Isso tudo sem contar os fatores internos que a pessoa traz consigo para o emprego, tais como, seus conflitos, suas frustrações, suas desavenças conjugais, etc.

O extremo oposto, ou seja, ter uma vida sem motivações, sem projetos, sem mudanças na ocupação ao longo de muitos anos, sem perspectivas de crescimento profissional, assim como passar por período de desocupação no emprego também pode provocar o mesmo desenlace de Síndrome de Burnout. Mesmos sintomas podem surgir em ambos casos, ou seja, falta de autoestima, irritabilidade, nervosismo, insônia e crise de ansiedade, entre outros.

Sobrecarga

A sobrecarga de agentes estressores também pode ser considerada um fator importante para eclosão do estresse patológico no trabalho. A sobrecarga de estímulos estressores é um estado no qual as exigências do ambiente excedem nossa capacidade de adaptação. Os quatro fatores principais que contribuem para a demanda excessiva de agentes estressores no trabalho são:

1. urgência de tempo;
2. responsabilidade excessiva;
3. falta de apoio;
4. expectativas excessivas de nós mesmos e daqueles que nos cercam.

Falta de Estímulos

A falta de estímulos também pode resultar em estresse patológico e doença. O risco de ataques cardíacos, por exemplo, são significativamente maiores nos dois primeiros anos após a aposentadoria. Nesses casos a condição associada ao estresse costuma ser o tédio, a sensação de nulidade e/ou a solidão, portanto, a falta ou escassez de solicitações também proporciona situações estressoras.

Às vezes, no final do dia, sentimos nosso corpo exausto mas, apesar disso, experimentamos uma agradável sensação de bem estar. Em geral uma atividade pode se tornar muito gratificante quando possui um significado especial ou quando desperta grande interesse em nós.

No trabalho, as atividades medíocres, destituídas de significação ou aquelas onde não temos noção do porquê estamos fazendo isso ou aquilo, podem ser extremamente estressantes. As tarefas alta-mente repetitivas ou desinteressantes também podem produzir estresse. Essas situações de carência de solicitações ou a sensação de falta de significado para as coisas que fazemos costumam também causar estresse em crianças e idosos.

Ruído

O ruído excessivo pode causar estresse pela estimulação do Sistema Nervoso Simpático, provocando irritabilidade e diminuindo o poder de concentração. Dessa forma, o ruído pode ter um efeito físico e/ou psicológico, ambos capazes de desencadear a reação de estresse. Este fator estressante pode produzir alterações em funções fisiológicas essenciais, como é o caso do sistema cardiovascular.

O ruído também pode influenciar outros hormônios, como a testosterona, por exemplo, e dessa forma, pode ter efeitos prolongados sobre o organismo, considerando que as alterações hormonais são sempre de efeito mais longo. Experiências com pilotos de aeronaves na Argentina demonstraram que, ao ficarem expostos aos ruídos de alta intensidade das turbinas aéreas, sua produção de testosterona reduziu-se pela metade. Além disso, foi relatada uma forte correlação entre a perda de audição devida a ruídos e a concentração plasmática de magnésio.

Alterações do Sono

O contínuo atraso do sono pelos horários de trabalho, viagens e variações do rítmo das atividades sociais, facilitadas pelo uso da luz elétrica e atrações noturnas, pode levar à insônia e, conseqüentemente ao estresse. Na síndrome de fusos horários das viagens internacionais, recomenda-se não tomar decisão importante ou não competir antes da readaptação fisiológica.

Os operários que fazem turnos ou têm trabalho noturno, geralmente possuem um sono de má qualidade no período diurno. Isso se dá em decorrência dos conflitos sociais (coisas que fazemos de dia e coisas que fazemos de noite) e do excesso de ruído diurno. Essa má qualidade do sono acabará provocando aumento da sonolência no período de trabalho (seja noturno ou diurno), muitas vêzes responsável por acidentes, desinteresse, ansiedade, irritabilidade, perda da eficiência e estresse.


Falta de Perspectivas

A esperança, perspectiva ou expectativa otimista é uma das motivações que mais aliviam as tensões do cotidiano. Saber (ou achar) que amanhã será melhor que hoje, ou o mês que vem melhor que este, ou ano que vem será bem melhor, etc, são sentimentos que aliviam e minimizam a ansiedade e a frustração do cotidiano.

Está claro que na falta das boas perspectivas ou, o que é pior, na presença de perspectivas pessimistas a pessoa ficará totalmente à mercê dos efeitos ansiosos do cotidiano, sem esperanças de recompensas agradáveis. Há ambientes de trabalho onde o futuro se mostra continuamente sombrio. É completamente falso acreditar que funcionários temerosos produzem mais. O medo motiva para a ação durante um breve período de tempo (veja a fisiologia do estresse), mas logo sobrevêm o estado de esgotamento com efeitos imprevisíveis.

Mudanças Constantes

Esse assunto merece considerações mais amplas. As necessidades de mudanças podem ser comparadas a um ciclo vicioso; o momento presente está quase sempre exigindo mudanças, essas mudanças acabam trazendo novos problemas. Esses problemas despertam novas soluções, as quais passam a exigir novas mudanças e assim por diante.

Mudanças determinadas pela empresa
Esse tipo de mudanças pode ser determinada por uma nova chefia ou devido à nova orientação geral da empresa, seja por causa de alguma fusão ou aquisição da empresa. Normalmente esse tipo de mudança pode gerar muita insegurança, inicialmente.

Até agora associamos sempre o estresse à adaptação e, diante das mudanças, o que mais se solicita das pessoas é a adaptação, portanto, é o momento onde o estresse está acontecendo. Evidentemente as pessoas naturalmente possuidoras de dificuldades adaptativas sofrerão mais. Abrir mão de métodos usuais para aprender ou aceitar novos métodos sempre exige uma participação emocional importante.

A pessoa que passa por momentos de ansiedade e estresse por causa de mudanças deve ter em mente que, mesmo que o departamento esteja sendo "desmontado" ou algum colega estimado esteja perdendo sua posição, ela continuará sendo o mesmo profissional que é, seus conhecimentos continuarão intactos e a empresa poderá utilizá-los até de forma melhor na nova situação. Nessa situação o mais importante é não deixar que considerações emocionais (mágoa, orgulho, inveja, rancor, etc) dominem o lado racional.

Mudanças devidas à novas tecnologias

A tecnologia normalmente está em contínua substituição por sistemas mais modernos. Nessa situação também as pessoas são emocionalmente solicitadas à se adaptar ao novo. Nesse caso o estresse será variável, de acordo com as Disposições Pessoais e de acordo com o tipo dessa nova tecnologia a ser implantada.

Pela Disposição Pessoal sofrerão mais as pessoas com instabilidade afetiva, com traços marcantes de ansiedade ou já previamente estressadas. Em relação às próprias mudanças, sofrerão mais as pessoas confrontadas com novas tecnologias ideologicamente diferentes das anteriores.

Na Inglaterra, há anos, foi feita uma pesquisa entre trabalhadores de uma refinaria de petróleo e de uma central telefônica, ambas submetidas à mudanças tecnológicas radicais. Na refinaria, apesar das mudanças para automação terem sido profundas, como o sistema de craqueamento do petróleo é sempre o mesmo, a incidência de estresse foi mínima entre os funcionários, inclusive entre os mais antigos.

Entretanto, na telefônica a situação foi muito diferente. O novo sistema não tinha nenhuma analogia com o anterior e os funcionários mais antigos tiveram que ser transferidos ou demitidos. Isso mostra que as exigências para adaptação ao novo exercem profundo impacto sobre a ansiedade (e estresse, conseqüentemente) das pessoas.

Mudanças devidas ao mercado

As constantes exigências do mercado sempre são levadas a sério pelas empresas e, freqüentemente, determinam mudanças de procedimentos no trabalho. Os ansiosos tende mais para o estresse devido, principalmente, à ansiedade antecipatória, ou seja, a ansiedade que aparece muito antes de quaisquer resultados das mudanças.

Embora o bom senso recomende que as pessoas devam estar continuamente atentas aos resultados dessas mudanças, sofrer antecipadamente não resolve problemas, não facilita a adaptação e podem determinar atitudes precipitadas danosas.

Mudanças auto-impostas

São as exigências que fazemos de nós mesmos. Em psiquiatria, o mais sadio é que estejamos sempre inconformados e sempre adaptados. Isso significa que, através do inconformismo estamos sempre buscando fazer com que o amanhã seja melhor que o hoje. Entretanto, é indispensável que a pessoa se mantenha adaptada às circunstâncias atuais, mesmo que sejam circunstâncias adversas.

Sadio seria reclamar do trânsito, quando este está ruim, para podermos buscar opções que melhorem nossa vida em relação à esse trânsito (mudar itinerários, horários, etc), outra coisa é estarmos padecendo de hipertensão, úlcera, ansiedade ou enxaqueca por causa desse trânsito ruim. Essa é a diferença.

O próprio inconformismo humano exige uma reciclagem constante, ou seja, exige mudanças continuadas e necessidades de adaptação à essas mudanças. Encarar a mudança sob uma perspectiva de crescimento e adequação pode ajudar nossa adaptação, considerá-la uma tarefa tediosa, inútil e humilhante "para quem já sabe tanto", favorece o descontentamento, a ansiedade e, conseqüentemente, o estresse.

Ergonomia

O conforto humano em seu trabalho deve ser sempre considerado, em se tratando de estresse. Como enfatizamos sempre, não devemos privilegiar apenas as razões emocionais em relação ao estresse, por ser este uma alteração global do organismo (não apenas emocional).

Aqui deve ser considerado o conforto térmico, acústico, as horas trabalhadas ininterruptamente, a exigência física, postural ou sensoperceptiva e outros elementos associados ao desempenho profissional. Ambientes hostis, em termos de temperatura, unidade do ar e contacto com agentes agressivos à saúde fazem parte da exigência física a que alguns trabalhadores estão submetidos. Daí a enorme importância do acessoramento técnico da Medicina e Fisioterapia do Trabalho para prevenir estados de esgotamento.

Atividades que exigem posições anti-fisiológicas, repetitividade de exercícios danosos, e permanência exagerada em atitudes cansativas fazem parte das exigências posturais a que são submetidas as pessoas durante o trabalho.


Ballone GJ -Estresse e Trabalho - in. PsiqWeb
Segue abaixo algumas ilustrações, que servem como dicas para proporcionar um relaxamento no ambiente de trabalho, ou em qualquer lugar que houver necessidade.


 

Estar sozinho

Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o início deste milênio. As relações afetivas também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor.

O que se busca, hoje, é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.

A idéia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo, está fadada a desaparecer neste início de século. O amor romântico parte da premissa de que somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos. Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais a mulher. Ela abandona suas características, para se amalgamar ao projeto masculino. A teoria da ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o que eu não sei. Se sou manso, ele deve ser agressivo, e assim por diante. Uma idéia prática de sobrevivência – e pouco romântica, por sinal.

A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade, pelo amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente.

Com o avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de ficar sozinhas, e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando a perceber que se sentem fração, mas são inteiras. O outro, com o qual se estabelece um elo, também se sente uma fração. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um companheiro de viagem.

O homem é um animal que vai mudando o mundo, e depois tem de ir se reciclando, para se adaptar ao mundo que fabricou. Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo. O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral. A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e significado. Visa à aproximação de dois inteiros, e não a união de duas metades. E ela só é possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade.

Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva. A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa. As boas relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem. Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém.

Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto. Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando, para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força pessoal.

Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo, e não a partir do outro. Ao perceber isso, ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um.

O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação, há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado. Nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém: algumas vezes, você tem de aprender a perdoar a si mesmo…

*Flávio Gikovatet

sexta-feira, 1 de abril de 2011

ALONGANDO CORRETAMENTE

Para alongar correta e seguramente, alongue-se lentamente fazendo movimentos variados dos músculos até que sinta um esforço - o momento em que você sentir um leve puxão. Pare e mantenha-se na posição por 10 a 20 segundos sem saltar. O salto ativa o reflexo de estiramento de um músculo, tornando-o mais firme e curto. Isso pode causar rupturas minúsculas no músculo, resultando em lesão e dor.
Durante o alongamento, mantenha a respiração rítmica e lentamente; não segure o ar. Repita cada alongamento duas vezes - ou mais, se preferir.

Aqui vão alguns alongamentos para você começar:

  • Pescoço. Incline a cabeça para baixo e de um lado para o outro - mas sempre voltando à posição inicial antes de mudar de direção. Procure não inclinar a cabeça para trás, já que pode comprimir a coluna cervical, e não gire o pescoço, que pode fazer muita pressão na coluna.

  • Ombros. Levante os ombros até as orelhas, mantenha-se nessa posição e solte; repita. Em seguida, faça vários círculos para a frente com um ombro, depois com o outro. Repita na direção contrária. Girar os ombros para a frente e para trás, várias vezes em cada direção, ajudará a aliviar parte do estresse dos músculos tensos das costas, pescoço e ombros.

  • Atrás dos ombros, parte superior das costas. Coloque um braço sobre a frente do corpo e puxe-o em direção a seu peito com a outra mão.

  • Tríceps. Coloque uma mão na nuca, com o cotovelo apontando para cima. Com a outra mão, pressione o cotovelo em direção às costas. Repita o movimento com o outro braço.

  • Peito. Fique parado numa porta e pressione cada um dos lados. Incline-se levemente para frente, até que sinta que os músclos do peito estejam bem alongados e mantenha-se nessa posição.

  • Parte da frente da coxa. Apoiando-se na cadeira ou na parede para se equilibrar, levante o calcanhar direito em direção ao bumbum. Segure-o com a mão direita e continue puxando o pé para cima até que sinta um leve esforço na coxa. Tente ficar ereto e livre na frente do quadril no lado que estiver alongando. Procure não dobrar o joelho. Mantenha-se nessa posição.

  • Parte de trás da coxa. Fique de frente para um degrau, um passo a frente. Coloque o calcanhar de um pé no degrau, mantendo a perna reta. Com a mão oposta, segure o pé, dobrando-se para frente do quadril, não da cintura. Você pode dobrar a perna na qual está se apoiando.

  • Panturrilha e calcanhar. Ficando com as pontas dos dedos em um degrau, baixe os calcanhares, mantendo as pernas retas. Repita várias vezes. Para o calcanhar, dobre o joelho um pouco quando o calcanhar ainda está baixado.

Agora não tem mais desculpa né!!!!
Bjs e bom fim de semana!